sábado, 24 de fevereiro de 2018

Grandes Cidades da África

Lagos 

Até 1975 foi a capital do estado de Lagos, e até dezembro de 1991 era a capital federal da Nigéria, vindo a ser substituída por Abuja. 

Foto: venturesafrica.com

A metrópole foi classificada como a segunda pior cidade do mundo para se viver, ao lado de Damasco. De acordo com a ONU sua população é de 14 milhões de habitantes, mas o governo fala em 21 milhões. O lugar atrai muitos nigerianos de áreas rurais na esperança de uma vida melhor em uma das poucas grandes cidades africanas.

Lagos gera 25% do produto nacional bruto. Entre suas principais indústrias estão as montadoras de automóveis, empresas de processamento de alimentos e bebidas, metalúrgicas e produtoras de tintas e sabão. A fabricação de produtos têxteis, cosméticos e farmacêuticos também é economicamente importante. A cidade portuária abriga ainda o aeroporto mais movimentado do continente. 

Foto: bbc.co.uk

Lagos enfrenta uma grande questão de desigualdade na distribuição de riqueza e renda. Embora tenha muitos milionários, cerca de 66% da população vive em favelas. Foi inclusive apelidada de "mega-cidade das favelas", com milhões de pessoas vivendo sem acesso a estradas, água limpa, eletricidade ou disposição de resíduos. 

O Fórum Econômico Mundial diz que seu número de habitantes aumenta em 85 pessoas por hora. Seu crescimento populacional é o mais rápido do mundo, fato que faz com que seus aluguéis sejam os mais caros em toda a África Ocidental.


Cairo

Cairo é a maior cidade do Egito e a capital do país. Está localizado perto do Delta do Nilo e teve sua população estimada em 12 milhões em 2016. Com uma população metropolitana de 20,5 milhões, a cidade é um mix de história e modernidade.

Foto: alrahalan.com

Cerca de 89% de seus habitantes é formada por muçulmanos sunitas e outros 10% são cristãos. A cidade já teve um grande número de judeus, a maioria dos quais seguiu para Israel e para os Estados Unidos.

Chamada de berço da civilização, foi oficialmente fundada em 969 d.C., mas a cidade existia há muito tempo antes. Já teve vários nomes, incluindo Memphis , Heliópolis, Babilônia, Al-Fustat, Al-Qataei e Al-Askar. 

Foto: nulis.co.id

Cerca de 5.000 anos atrás, os dois reinos do Egito - o reino do norte e o reino do sul - foram unidos por Narmer (Menes), que se tornou o primeiro faraó do país. Ele escolheu Memphis como a capital, localizada a cerca de 25 quilômetros a sul do atual centro de Cairo. Por 800 anos, a cidade prosperou e tornou-se muito influente em todo o mundo. Com o declínio dos faraós passou a ser chamada de Heliópolis e foi governada pelos sacerdotes egípcios.

Os romanos e depois os árabes conquistaram e governaram a cidade por algum tempo. Foi no século 14 que Cairo tornou-se uma verdadeira metrópole sem igual em nenhum outro lugar do mundo. No século 17 sob o domínio otomano, começou um longo declínio que foi revertido somente em meados do século 19. De 1882 a 1926, a cidade assim como o resto do Egito foram governados pelos britânicos.


Kinshasa

A capital e a maior cidade da República Democrática do Congo é também a terceira maior cidade da África, atrás somente do Cairo (Egito) e Lagos (Nigéria). É ainda a mais populosa cidade francófona do mundo, com mais de 9,4 milhões de habitantes (2011), quase cinco vezes superior a população de Paris. O idioma mais utilizado é o Lingala, falado por quase metade da população (44,5%).

Foto: jamiiforuns.com

Kinshasa é uma cidade de muitos contrastes, grandes ricas áreas comerciais, apartamentos de luxo e três universidades, coexistem lado a lado com complexos de favelas.

Este é o único ponto do mundo em que duas capitais nacionais são conurbadas e separadas somente por um rio. Kinshasa encontra-se na margem sul do Congo que tem Brazzaville na margem oposta.

Este rio é o segundo maior do continente em extensão — perdendo apenas para o Nilo — e maior em volume de água; dada sua boa navegabilidade é bastante usado como hidrovia. O rio é uma importante fonte hidrelétrica e a jusante de Kinshasa tem potencial para gerar energia suficiente para atender a metade da população africana.

Foto: en.wordsinfreedom.com

Em 1945, como capital do Congo Belga, Leopoldville tinha cerca de 100.000 habitantes. Após a independência do país, em 1960, a população aumentou para cerca de 400.000, transformando-se na principal cidade da África Central. Em 1966 quando a cidade foi rebatizada como Kinshasa, sua população havia alcançado um total de 2 milhões de habitantes. Com crescimento considerável, passou de meio milhão de habitantes no final da década de 1960, para 4.787.000 em 1998. 

Em 2004, foi classificada como uma das cidades mais violentas da África. Apesar dos esforços para combater a violência urbana, assaltos, roubos, estupros, seqüestros e brigas entre gangues têm sido relativamente comuns. A taxa de homicídios da cidade é uma das mais altas do mundo, com 112 mortes por 100.000 habitantes.


Nairobi

Nairobi é a capital e também a cidade mais populosa do Quênia. Conforme censo de 2009 sua população era 3.138.369 habitantes. Estima-se que atualmente vivam 4.410.000 pessoas na cidade.

Foto: iurdenderecos.wordpress.com

As principais línguas de Nairobi são a Swahili e o Inglês. Lá está localizada uma das maiores favelas do mundo, e aproximadamente 22% dos residentes da cidade vivem na pobreza. Etnicamente diversificada, os principais grupos do Quênia residem lá como o Luo, Luhyia e Kamba. A população é composta por 20% de Kikuyu. Há também muitos asiáticos, europeus e somalis. A busca por emprego é o principal motivo da explosão populacional.

Fundada em 1899, sendo uma das cidades mais jovens da África, substituiu Mombaça como capital do Protetorado Britânico da África Oriental em 1905, e posteriormente foi adotada como capital da República do Quênia, formada depois da independência do Reino Unido, em 1963. O desenvolvimento contínuo nas décadas seguintes fez com que a cidade se tornasse o lar de uma das maiores bolsas de ações da África, sendo sede internacional de empresas como  a IBM, a GE e a Coca-Cola. No turismo, o Parque Nacional de Nairobi é um destino certo para residentes e turistas.

Foto: wikiwand.com

A cidade está crescendo mais de 4% ao ano, principalmente por causa das altas taxas de natalidade e dos imigrantes que chegam em busca de oportunidades de emprego. Estima-se que Nairobi deverá chegar a 5 milhões de habitantes em 2025.


Alexandria

Localizada no Egito, Alexandria é um dos maiores centros econômicos do país. No último censo em 2013 sua população era de mais de 4.500.000 habitantes.

Foto: girassolviagens.com

As principais religiões praticadas na cidade são o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo. A maioria dos moradores são muçulmanos sunitas. A cidade teve um crescimento significativo da população ao longo de sua história, principalmente atribuído a altas taxas de natalidade e migração de áreas rurais.

A maioria dos moradores fala árabe e além de seus nativos a cidade conta também com residentes originários da Alemanha, Itália e outros países europeus.

Acredita-se que Alexandre, o Grande, fundou Alexandria em 331 a.C.. Nos tempos antigos, era um importante centro cultural e intelectual. Desde a sua criação, a religião sempre teve um papel importante em sua história. A cidade também foi por muitos anos a capital do Egito.

Foto: scottnelson.photoshelter.com

Alexandria passou por várias batalhas. Foi invadida pelos otomanos em 1517 e desempenhou um papel importante durante a expedição de Napoleão no final do século 17. Foi tomada pelos franceses antes de ser tomada pelos britânicos apenas alguns anos depois. No início do século 18 a cidade foi reconstruída, restaurando-se de volta à sua antiga glória.

Nos anos que se seguiram, continuou ocupada pelas forças navais britânicas até a década de 1950 quando os europeus começaram a sair da cidade após a crise de Suez.

Hoje, Alexandria é o local de muitos marcos históricos. É também o lar de muitos edifícios religiosos, bem como faculdades e universidades de ensino superior. A cidade possui dois aeroportos, múltiplas rodovias, quatro portos e uma variedade de museus. É também um grande destino turístico.

Fontes:

http://populationof2017.com
https://pt.wikipedia.org
http://www.bbc.co.uk
http://worldpopulationreview.com
http://www.newsweek.com
www.britannica.com


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Sardas: Imperfeição!?


Brock Elbank é um fotógrafo de Londres que é mais conhecido por sua habilidade de enfatizar as chamadas "imperfeições" humanas e transformá-las em retratos impressionantes. Neste trabalho ele mostra uma série de pessoas portadoras de sardas.


Elbank diz que ficou surpreso ao ouvir as histórias de infância complicada de seus modelos, que freqüentemente envolvem bullying e rejeição. 


Ele acha que cada indivíduo é singularmente encantador e lindo. Seu objetivo para esta série é fotografar 180 pessoas de diferentes etnias, idades e gêneros.


De maio a outubro, será feito uma exposição dos retratos na Suécia e um livro de arte será lançado em setembro de 2018.







Fonte: 

www.boredpanda.com

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Vaca ganha fama após fuga espetacular na Polônia


Na Polônia uma vaca fez uma fuga espetacular enquanto estava sendo levada para um matadouro.

Ignorando o conselho de que a mesma deveria se sedada, um dos trabalhadores teve o braço quebrado além de outros ferimentos enquanto o animal derrubava uma cerca de metal e saltava para o lago Nyskie, sul da Polônia, dirigindo-se para uma ilha.

Depois de uma semana tentando recuperar a vaca, o agricultor, conhecido apenas como o Sr. Lukasz, desistiu da empreitada.

Quando os bombeiros usaram um barco para chegar à ilha, a vaca nadou cerca de 50 metros para uma península vizinha.

Pawel Gotowski, vice-comandante da brigada de bombeiros em Nyskie, disse que o animal estava muito assustado e era impossível se aproximar.

Um político local e uma ex-cantora se ofereceram para salvar a nova "celebridade" da morte.

O político disse que se todos os cidadãos demonstrassem tal determinação como o animal, a Polônia seria um país muito mais próspero. Ele completa falando que embora não seja vegetariano, confessa que a força de vontade para viver que a vaca demostrou tem um valor inestimável.

Fonte:

https://googleusercontent.com