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sexta-feira, 19 de abril de 2024

A População Indígena Atual

Foto: Mídia Ninja

Considerando a população de cada país, aqueles que apresentam maior parcela de população indígena no mundo são Samoa, Groenlândia e Polinésia Francesa. Em todos eles, a população indígena representa 80% do total da população local ou mais.

Comparado com outros países da América Latina, o Brasil possui maior número de comunidades indígenas. São 305 ao todo, seguido pela Colômbia, com 102; o Peru, 85; México, 78; e Bolívia, com 39. Muitas dessas tribos correm perigo de desaparecimento físico ou cultural, alerta a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). Neste caso, 70 são brasileiras, 35 colombianas e 13 bolivianas.

Mesmo tendo o Brasil o maior número de tribos, o México tem a maior população indígena: 17 milhões. O Peru vem em seguida, com 7 milhões. O Brasil tem 900 mil indígenas. Do ponto de vista proporcional, portanto o país com maior porcentual de índios, está a Bolívia, com 62,2% e depois a Guatemala, com 41% da população local.

A população indígena do país chegou a 1.693.535 pessoas em 2022, o que representa 0,83% do total de habitantes. Um pouco mais da metade (51,2%) estava concentrada na Amazônia Legal. Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, foram contados 896.917 indígenas no país. Isso equivale a um aumento de 88,82% em 12 anos, período em que esse contingente quase dobrou. O crescimento do total da população nesse mesmo período foi de 6,5%. 

Grande parte dos indígenas do país (44,48%) está concentrada no Norte. São 753.357 indígenas vivendo na região. Em seguida, com o segundo maior número, está o Nordeste, com 528,8 mil, concentrando 31,22% do total do país. Juntas, as duas regiões respondem por 75,71% desse total. As demais têm a seguinte distribuição: Centro-Oeste (11,80% ou 199.912 pessoas indígenas), Sudeste (7,28% ou 123.369) e Sul (5,20% ou 88.097). 

Fonte:

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Mãos Talentosas

Os pais, as escolas, a sociedade, o mundo em que vivemos, desde cedo quase sempre nos forçam a tomar decisões que nos empurram para um destino que nem sempre seria o melhor. Nos dizem o que seria bom para o nosso futuro, nossas vidas, sem se importarem muito com nossos desejos, nossas reais vocações. E assim, anos depois nos vemos fazendo aquilo que nos ensinaram que daria mais dinheiro, nem que para isso tenhamos que conviver com pessoas intragáveis, ambiente inóspito, que nos trazem noites mal dormidas e um mergulho profundo nas drogas de farmácia, levando uma vida infeliz e esperando um aposento que talvez nem chegue, ou se chegar, poderemos gastar grande parte do dinheiro em remédios para nos dar uma sobrevida ao invés de realizar planos que adiamos a vida toda. Há pessoas que a tempo conseguem descobrir uma vocação ou que já reconheciam o jeito para algo e então resolvem largar tudo e fazer o que realmente gostam mesmo podendo ter um ganho monetário menor, porém, uma vida mais saudável, mais feliz. Há outros que tem muito talento mas preferem guardar para si e por algum motivo privam outras pessoas a se deliciarem com seus dons. 

Fotos de arquivo pessoal

Rita Cardoso é um desses talentos escondidos. A criciumense aposentada, casada e mãe de três filhos tem grandes dons culinários mas opta por não fazer disto um complemento de renda. 

Fotos de arquivo pessoal

Rita capricha no visual de seus bolos que além de lindos têm um sabor maravilhoso. Sua aptidão na cozinha é bem diversificada e tudo que faz arranca elogios até mesmo dos mais exigentes. Seus parentes e amigos mais próximos são quem têm o privilégio de saborear suas guloseimas deixando para nós apenas o desejo através das fotos aqui postadas. 

Fotos de arquivo pessoal

É provável que teríamos um mundo bem mais evoluído se todos fossem incentivados a fazer aquilo que realmente gostam ao invés do que dá mais dinheiro. E você, qual é o seu talento?

domingo, 28 de junho de 2020

Grandes Cidades da América do Norte

Cidade do México

A capital do México é um dos mais importantes centros políticos, culturais, educacionais e financeiros da América do Norte. Classificada como a oitava cidade mais rica do mundo, localiza-se à uma altitude de mais de 2.000 metros entre duas grandes cadeias montanhosas. Em 2016 sua população foi estimada de 8.918.653 habitantes conforme dados do governo. Sua população metropolitana no entanto contava com 21.200.000 habitantes, tornando a área mais populosa do Hemisfério Ocidental. A capital mexicana é também a maior cidade de língua espanhola do mundo. 

Foto: lonelyplanet.com

Sua cultura é resultado da rica história e das tremendas transformações pelas quais passou nos últimos tempos. A cidade é habitada há mais de 10.000 anos, o que a torna uma das civilizações mais antigas de que se tem notícia. É um lar para pessoas de diferentes esferas da vida e também de diferentes nacionalidades como europeus, africanos e também asiáticos. A cultura na Cidade do México também é muito influenciada pelos inúmeros grupos étnicos que residem no país. Não há números oficiais sobre a população imigrante, mas as estimativas mostram resultados significativos, incluindo a maior população de pessoas dos EUA fora dos Estados Unidos. Estima-se que haja 700.000 imigrantes norte-americanos na cidade.

Foto: wanderingtrader.com

Com rápido crescimento ao longo do último século, a cidade enfrentou inúmeros problemas, incluindo a incapacidade de manter os serviços e a moradia, o que levou a enormes favelas na periferia como Neza-Chalco-Itza, que tem uma população estimada em 4 milhões. Por outro lado a cidade abriga a sede dos maiores bancos do país, seguradoras e muitas empresas internacionais de serviços financeiros para a América Latina. Seu distrito comercial, Santa Fé, tem a maior parte da sede das empresas e também abriga a bolsa de valores mexicana. As principais indústrias da cidade estão relacionadas à construção e à produção de ferro e aço, têxteis e fios, plásticos, móveis e cimento. A indústria do turismo também gera algumas oportunidades de emprego.


Nova York

Nova York é de longe a maior cidade dos Estados Unidos, com uma população estimada em 2017 de 8.622.698 habitantes. A cidade tem grande influência e impacto na economia mundial nas áreas de entretenimento, mídia, educação, arte, tecnologia e pesquisa científica. Nova York é, na verdade, uma coleção de muitos bairros espalhados entre os cinco distritos da cidade: Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e Staten Island - cada um exibindo seu próprio estilo de vida. 

Foto: nationalgeographic.com

Lá, mais de 800 idiomas são falados, tornando-se a cidade com maior diversidade lingüística do mundo. 4 em cada 10 famílias falam outra língua que não o inglês. Mais chineses vivem lá do que em qualquer outra cidade fora da Ásia. Mais judeus vivem lá do que qualquer outra cidade fora de Israel. A disparidade de renda entre seus cidadãos é muito ampla. De acordo com o último censo, a renda familiar média de um cidadão rico era de US $ 188.697 por ano, e a renda mediana mais pobre era de US $ 9.320. Esta cidade abriga o maior número de milionários e bilionários do mundo.

Foto: nycgo.com

Com mais de 200.000 empresas, é um dos principais centros econômicos e financeiros do país. Todas as principais instituições financeiras do mundo - incluindo cerca de 400 bancos estrangeiros - têm escritórios lá. Com mais de 130 hospitais; seu sistema hospitalar público é o maior do país, empregando mais de 45.000 pessoas. 


Los Angeles

Los Angeles tinha uma população oficial no censo de 2010 de 3.792.621 e sua área metropolitana somava mais de 12,8 milhões de habitantes. A cidade é incrivelmente diversificada, lar de pessoas de mais de 140 países que falam 224 idiomas. Os mexicanos compõem o maior grupo étnico de latinos de Los Angeles, com 31,9% da população, seguidos pelos salvadorenhos (6%) e guatemaltecos (3,6%). Embora a população latina esteja espalhada por toda a cidade e sua área metropolitana, ela está mais concentrada no leste.


Foto: lacity.org

Os maiores grupos étnicos asiáticos incluem filipinos (3,2%) e coreanos (2,9%), que estão concentrados principalmente em Koreatown e Historic Filipinotown, respectivamente. Os chineses, que representam 1,8% da população, vivem principalmente fora dos limites da cidade, embora tenham uma grande presença em Chinatown. Thaitown e Chinatown são o lar de muitos tailandeses e cambojanos, enquanto os japoneses representam 0,9% da população e vivem principalmente em Little Toyko, no centro de Los Angeles, e na área de Sawtelle, no oeste.

Foto: ewddlacity.com

Após um longo período de crescimento no século XX, a economia local passou por uma recessão nos anos 90. Uma forte recuperação começou no meio da década, e a economia mostrou considerável resiliência , particularmente na área de alta tecnologia. No final do século, os setores de emprego que mais cresciam eram a construção, transporte, serviços públicos, finanças, seguros, imóveis e serviços governamentais. Como as fábricas menos lucrativas fecharam ou se mudaram para outros países, os empregos com salários mais altos diminuíram. Os empregadores locais dependem cada vez mais do trabalho imigrante. 


Chicago

A última estimativa para a população de Chicago em 2016 foi de 2.720.546 habitantes. Segundo os dados do censo de 2010, a área metropolitana abrigava 9.504.753 pessoas. Sua composição racial (com base nos resultados do censo de 2010) inclui 45% de brancos, 32,9% de negros, 5,5% asiáticos, 0,5% de índios. A distribuição geográfica da raça em Chicago é em grande parte resultado da política de alocação de moradias historicamente racista, que forçou sua população negra a morar no lado sul, região menos valorizada da cidade.
Foto: thediyplaybook.com

Chicago tem mais de 5.195 restaurantes, mais de 250 teatros, 56 museus, mais de 225 quilômetros de ciclovias e mais de 13.000 bicicletários. 

Foto: wpr.org

A cidade é há muito tempo um dos principais centros de fabricação e distribuição do país. Importantes indústrias de manufatura incluem aço, equipamentos de telecomunicações, acessórios para automóveis, equipamentos agrícolas, instrumentos científicos, motores a diesel, eletrônicos de consumo, tintas e produtos alimentícios.


Toronto

Toronto é a maior cidade do Canadá e a quarta maior da América do Norte e abriga uma população diversificada de cerca de 2,8 milhões de pessoas. É um centro global de negócios, finanças, artes e cultura e é consistentemente classificada como uma das cidades mais habitáveis ​​do mundo. Também é considerada uma das cidades mais multiculturais e como uma das áreas metropolitanas mais seguras da América do Norte.

Foto: huffingtonpost.ca

Os dois idiomas oficiais do Canadá são inglês e francês. Em Toronto, mais de 140 idiomas e dialetos são falados e pouco mais de 30% dos residentes da cidade falam um idioma diferente do inglês ou do francês.

Foto: seetorontonow.com

Toronto é cosmopolita e a população estrangeira reflete seu papel como um importante destino para os imigrantes no Canadá. Cerca de 49% de sua população é nascida fora do do país. A capital comercial do Canadá é também um dos principais centros financeiros do mundo

Fontes:

http://www.nycgo.com

http://worldstrides.com
worldpopulationreview.com
www.encyclopedia.com
www.choosechicago.com
www.cmc-canada.ca
www.informationplanet.ca
www.mexicocity.com

Veja também:


terça-feira, 19 de março de 2019

O Mercado Bilionário do Veganismo


Em 2020 o mercado vegano movimentará cerca de 18,5 bilhões de reais no mundo. No Brasil, o Instituto Ibope realizou uma pesquisa em 102 municípios entre os dias 12 e 16 de abril de 2018. Segundo aponta a pesquisa, cerca de 30 milhões de pessoas, ou 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que vivem nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice agora é de 16%, maior que a média nacional. Em 2015, a OMS provocou um grande alvoroço ao publicar um relatório afirmando que o consumo de carne vermelha e processada está ligado a um aumento do risco de câncer e de morte por doenças cardíacas e diabetes. 


No final de 2017 os alarmes voltaram a soar: a Agência Europeia de Medicamentos colocou a Espanha no primeiro lugar da lista de países da UE onde mais se vendem antibióticos para o gado. Quanto maior o uso desses medicamentos, mais aumentam as probabilidades de desenvolver bactérias capazes de resistir a eles. O alerta lançado pela ONU em outubro de 2018 é o mais inquietante: faltam 12 anos para limitar os efeitos da mudança climática. Até 2030, as consequências mais devastadoras do aquecimento global – furacões, inundações, migrações em massa, fome – serão sentidas com força total. A solução, segundo os especialistas, é tomar medidas “sem precedentes” para limitar o aumento de temperatura a 1,5ºC. Uma delas é reduzir o consumo de carne.

Fonte:

brasil.elpais.com

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Manipulação de Massas, Freud Explica


Nos idos de 1997, uma empresa brasileira de eletrodomésticos lançou o slogan "Produtos feitos para durar". Como consumidor achei aquela frase tão atraente que jamais esqueci. Ao meu ver, nada poderia ser tão inteligente para conquistar novos clientes em termos de propaganda. Mesmo assim, acho que naquela época não cheguei a comprar nenhum produto daquela marca, então não sei dizer se eles falavam a verdade. A verdade aliás, é que a marca ainda existe, o slogan, não mais. Talvez a exemplo de seus concorrentes, tenham percebido que produtos de longa duração são iguais a vendas limitadas. Ou, quem sabe, perceberam que entre produtos de boa qualidade e preços amargos, e de qualidade inferior com preços adocicados, grande parte dos consumidores preferia a segunda opção como no caso dos produtos made in China. Afinal, "o importante é complar balato né", ainda que seja simplesmente para consumir mais e satisfazer o desejo de ter. Algo que não nasceu conosco, mas que é reflexo da ideia de consumismo que surgiu há décadas nos Estados Unidos pelas mãos de Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud. Baseado em um livro do tio, o publicitário entendeu que as pessoas são manipuláveis e pôs isto à prova quando durante um grande evento fez com que algumas mulheres fumassem cigarros próximo a equipes de imprensa. A ideia era fazer com que o público feminino passasse a fumar e que com isso alavancasse o consumo, já que a indústria do tabaco estava em decadência. Com as imagens divulgadas pelos meios de imprensa, as vendas dispararam. O cigarro que era visto como um símbolo masculino passou a ser consumido também pelas mulheres. Começava aí uma nova fase da publicidade. Bernays passou a trabalhar também para o governo, influenciando em algumas decisões políticas e sempre envolvido com a manipulação das massas. O consumismo passaria a se espalhar pelo mundo e grande parte dos fabricantes se tornariam adeptos da obsolescência programada (produto feito para durar pouco). Esta estratégia também cobraria um preço com o passar do tempo. Em 2012 a humanidade já estava consumindo 30% mais do que o planeta é capaz de repor. Para atender ao ego coletivo a natureza nos fornece todo o tipo de matéria-prima que devolvemos como lixo e pedindo mais. Esta mesma natureza num futuro não muito distante talvez venha a nos dar o limite que não encontramos em nós mesmos.

Referências:


Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Disponível em: . Acesso em 29 de julho de 2017.

The Century of the Self (Happiness Machines). Direção: Adam Curtis. Produção: BBC. Documentário, 58'17". Disponível em: Acesso em: 26 de julho de 2017.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Grandes Cidades da África

Lagos 

Até 1975 foi a capital do estado de Lagos, e até dezembro de 1991 era a capital federal da Nigéria, vindo a ser substituída por Abuja. 

Foto: venturesafrica.com

A metrópole foi classificada como a segunda pior cidade do mundo para se viver, ao lado de Damasco. De acordo com a ONU sua população é de 14 milhões de habitantes, mas o governo fala em 21 milhões. O lugar atrai muitos nigerianos de áreas rurais na esperança de uma vida melhor em uma das poucas grandes cidades africanas.

Lagos gera 25% do produto nacional bruto. Entre suas principais indústrias estão as montadoras de automóveis, empresas de processamento de alimentos e bebidas, metalúrgicas e produtoras de tintas e sabão. A fabricação de produtos têxteis, cosméticos e farmacêuticos também é economicamente importante. A cidade portuária abriga ainda o aeroporto mais movimentado do continente. 

Foto: bbc.co.uk

Lagos enfrenta uma grande questão de desigualdade na distribuição de riqueza e renda. Embora tenha muitos milionários, cerca de 66% da população vive em favelas. Foi inclusive apelidada de "mega-cidade das favelas", com milhões de pessoas vivendo sem acesso a estradas, água limpa, eletricidade ou disposição de resíduos. 

O Fórum Econômico Mundial diz que seu número de habitantes aumenta em 85 pessoas por hora. Seu crescimento populacional é o mais rápido do mundo, fato que faz com que seus aluguéis sejam os mais caros em toda a África Ocidental.


Cairo

Cairo é a maior cidade do Egito e a capital do país. Está localizado perto do Delta do Nilo e teve sua população estimada em 12 milhões em 2016. Com uma população metropolitana de 20,5 milhões, a cidade é um mix de história e modernidade.

Foto: alrahalan.com

Cerca de 89% de seus habitantes é formada por muçulmanos sunitas e outros 10% são cristãos. A cidade já teve um grande número de judeus, a maioria dos quais seguiu para Israel e para os Estados Unidos.

Chamada de berço da civilização, foi oficialmente fundada em 969 d.C., mas a cidade existia há muito tempo antes. Já teve vários nomes, incluindo Memphis , Heliópolis, Babilônia, Al-Fustat, Al-Qataei e Al-Askar. 

Foto: nulis.co.id

Cerca de 5.000 anos atrás, os dois reinos do Egito - o reino do norte e o reino do sul - foram unidos por Narmer (Menes), que se tornou o primeiro faraó do país. Ele escolheu Memphis como a capital, localizada a cerca de 25 quilômetros a sul do atual centro de Cairo. Por 800 anos, a cidade prosperou e tornou-se muito influente em todo o mundo. Com o declínio dos faraós passou a ser chamada de Heliópolis e foi governada pelos sacerdotes egípcios.

Os romanos e depois os árabes conquistaram e governaram a cidade por algum tempo. Foi no século 14 que Cairo tornou-se uma verdadeira metrópole sem igual em nenhum outro lugar do mundo. No século 17 sob o domínio otomano, começou um longo declínio que foi revertido somente em meados do século 19. De 1882 a 1926, a cidade assim como o resto do Egito foram governados pelos britânicos.


Kinshasa

A capital e a maior cidade da República Democrática do Congo é também a terceira maior cidade da África, atrás somente do Cairo (Egito) e Lagos (Nigéria). É ainda a mais populosa cidade francófona do mundo, com mais de 9,4 milhões de habitantes (2011), quase cinco vezes superior a população de Paris. O idioma mais utilizado é o Lingala, falado por quase metade da população (44,5%).

Foto: jamiiforuns.com

Kinshasa é uma cidade de muitos contrastes, grandes ricas áreas comerciais, apartamentos de luxo e três universidades, coexistem lado a lado com complexos de favelas.

Este é o único ponto do mundo em que duas capitais nacionais são conurbadas e separadas somente por um rio. Kinshasa encontra-se na margem sul do Congo que tem Brazzaville na margem oposta.

Este rio é o segundo maior do continente em extensão — perdendo apenas para o Nilo — e maior em volume de água; dada sua boa navegabilidade é bastante usado como hidrovia. O rio é uma importante fonte hidrelétrica e a jusante de Kinshasa tem potencial para gerar energia suficiente para atender a metade da população africana.

Foto: en.wordsinfreedom.com

Em 1945, como capital do Congo Belga, Leopoldville tinha cerca de 100.000 habitantes. Após a independência do país, em 1960, a população aumentou para cerca de 400.000, transformando-se na principal cidade da África Central. Em 1966 quando a cidade foi rebatizada como Kinshasa, sua população havia alcançado um total de 2 milhões de habitantes. Com crescimento considerável, passou de meio milhão de habitantes no final da década de 1960, para 4.787.000 em 1998. 

Em 2004, foi classificada como uma das cidades mais violentas da África. Apesar dos esforços para combater a violência urbana, assaltos, roubos, estupros, seqüestros e brigas entre gangues têm sido relativamente comuns. A taxa de homicídios da cidade é uma das mais altas do mundo, com 112 mortes por 100.000 habitantes.


Nairobi

Nairobi é a capital e também a cidade mais populosa do Quênia. Conforme censo de 2009 sua população era 3.138.369 habitantes. Estima-se que atualmente vivam 4.410.000 pessoas na cidade.

Foto: iurdenderecos.wordpress.com

As principais línguas de Nairobi são a Swahili e o Inglês. Lá está localizada uma das maiores favelas do mundo, e aproximadamente 22% dos residentes da cidade vivem na pobreza. Etnicamente diversificada, os principais grupos do Quênia residem lá como o Luo, Luhyia e Kamba. A população é composta por 20% de Kikuyu. Há também muitos asiáticos, europeus e somalis. A busca por emprego é o principal motivo da explosão populacional.

Fundada em 1899, sendo uma das cidades mais jovens da África, substituiu Mombaça como capital do Protetorado Britânico da África Oriental em 1905, e posteriormente foi adotada como capital da República do Quênia, formada depois da independência do Reino Unido, em 1963. O desenvolvimento contínuo nas décadas seguintes fez com que a cidade se tornasse o lar de uma das maiores bolsas de ações da África, sendo sede internacional de empresas como  a IBM, a GE e a Coca-Cola. No turismo, o Parque Nacional de Nairobi é um destino certo para residentes e turistas.

Foto: wikiwand.com

A cidade está crescendo mais de 4% ao ano, principalmente por causa das altas taxas de natalidade e dos imigrantes que chegam em busca de oportunidades de emprego. Estima-se que Nairobi deverá chegar a 5 milhões de habitantes em 2025.


Alexandria

Localizada no Egito, Alexandria é um dos maiores centros econômicos do país. No último censo em 2013 sua população era de mais de 4.500.000 habitantes.

Foto: girassolviagens.com

As principais religiões praticadas na cidade são o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo. A maioria dos moradores são muçulmanos sunitas. A cidade teve um crescimento significativo da população ao longo de sua história, principalmente atribuído a altas taxas de natalidade e migração de áreas rurais.

A maioria dos moradores fala árabe e além de seus nativos a cidade conta também com residentes originários da Alemanha, Itália e outros países europeus.

Acredita-se que Alexandre, o Grande, fundou Alexandria em 331 a.C.. Nos tempos antigos, era um importante centro cultural e intelectual. Desde a sua criação, a religião sempre teve um papel importante em sua história. A cidade também foi por muitos anos a capital do Egito.

Foto: scottnelson.photoshelter.com

Alexandria passou por várias batalhas. Foi invadida pelos otomanos em 1517 e desempenhou um papel importante durante a expedição de Napoleão no final do século 17. Foi tomada pelos franceses antes de ser tomada pelos britânicos apenas alguns anos depois. No início do século 18 a cidade foi reconstruída, restaurando-se de volta à sua antiga glória.

Nos anos que se seguiram, continuou ocupada pelas forças navais britânicas até a década de 1950 quando os europeus começaram a sair da cidade após a crise de Suez.

Hoje, Alexandria é o local de muitos marcos históricos. É também o lar de muitos edifícios religiosos, bem como faculdades e universidades de ensino superior. A cidade possui dois aeroportos, múltiplas rodovias, quatro portos e uma variedade de museus. É também um grande destino turístico.

Fontes:

http://populationof2017.com
https://pt.wikipedia.org
http://www.bbc.co.uk
http://worldpopulationreview.com
http://www.newsweek.com
www.britannica.com


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Iris Grace e a Amizade que Vence Barreiras

O autismo é uma condição que afeta profundamente a vida de muitas crianças e muitas vezes faz com que as interações sociais sejam extremamente difíceis.


Mas, às vezes um pouco de esperança, um pincel e um amigo inseparável podem fazer muita diferença.

Um garotinha britânica de seis anos chamada Iris Grace estava lutando com os sintomas do autismo quando um pequeno gato chamado Thula entrou em sua vida.


Logo eles se tornaram inseparáveis, e essa nova amizade ajudou Iris a descobrir sua voz, bem como um grande talento artístico.


Na companhia de seu amigo felino, ela tem produzido obras de arte impressionantes que vêm sendo adquiridas por vários colecionadores e até mesmo celebridades como Angelina Jolie.

"Under the Sea", uma das obras de Iris

O lucro das vendas tem sido usado em terapias e na educação da menina.

"Dance to the Oboe", outra obra da menina

Sua família decidiu criar um livro que conta a história inspiradora da amizade entre a menina e o gato, com a esperança de ajudar outras pessoas a lidar com autismo. O livro conta com 42 pinturas, 15 ilustrações além de fotos.

Fonte:

borepanda.com
elitedaily.com

domingo, 31 de janeiro de 2016

A Amizade Entre o Cão e o Homem

Alguns registros históricos afirmam que a relação do homem com os cães começou há  milhares de anos. Nessa época, o homem, por medo do número de cães que rondavam suas “casas”, abatia os adultos. Os filhotes eram acolhidos e amamentados pelas mulheres que utilizavam o leite materno com que alimentavam os próprios filhos para cuidarem dos cãezinhos órfãos. 

Dessa forma, conclui-se que a mulher foi quem promoveu a aproximação desses animais e sua domesticação. Até então, os cães eram vistos como animais perigosos, selvagens. Mais adiante, seriam utilizados como auxiliares indispensáveis nas atividades de caça, das quais recebiam uma pequena parte para sua alimentação. 

Mesmo com o passar do tempo parece que esta amizade vem se tornando algo cada vez mais intenso, ainda que existam muitos animais abandonados, existem pessoas que adotam uma grande quantidade destes animais. Também tem sido uma crescente o número de Ongs que resgatam animais de rua.

Algumas imagens que mostram este vínculo de amizade tornaram-se bastante famosas.


O cãozinho Schoep, de 20 anos, ficou famoso em 2013 por uma foto compartilhada na internet. Na imagem, o animal aparece dormindo nos braços do dono, John Unger, num rio nos Estados Unidos. Na época, Unger explicou que o o bichinho sofria de artrite e só na água conseguia relaxar.


O paciente Olívio Yamamoto, que estava internado na Santa Casa de Itatiba (SP) entre 30 de agosto e 6 de setembro de 2015, teve seu cão esperando por ele em frente ao hospital durante todo o período de internação. O cão chamado Negão havia sido adotado por Olívio que mora sozinho com o animal.


Esta foto mostra a imagem de uma mulher que foi isolada em uma instalação improvisada para pessoas com altos níveis de radiação. Ela observa seu cão através de vidro em Nihonmatsu, norte do Japão (março de 2011).


Este é Leão, o cão que ficou ao lado da sepultura de sua tutora, morta durante as fortes chuvas que atingiram Teresópolis (RJ) em 2011. Após resgatado, Leão foi adotado por uma família no Rio.


Em abril de 2015 em Florianópolis, uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil na comunidade do Papaquara no Norte da Ilha, acabou com a prisão de dois criminosos. Até aí, nada de espantoso, mas o que chamou a atenção mesmo, foi o fato de que enquanto os criminosos estavam deitados sendo revistados, o cão de um dos bandidos também deitou ao lado do seu dono e ali permaneceu quieto durante toda a ação.

Fonte:


domingo, 10 de janeiro de 2016

Santa Catarina com o Pé Direito em 2016

Nações Shopping - Criciúma

Apesar das previsões, 2016 mostra sinais de que pode ser um bom ano para Santa Catarina. Três empresas de diferentes setores - marketing digital, geração de energia e móveis - na Grande Florianópolis, estão expandindo seus negócios neste ano.

Em Florianópolis, uma empresa especializada em marketing digital passou sua sede de 4 salas em uma incubadora tecnológica para um prédio inteiro de 8 andares. O quadro em 2015 que passou de 100 para 240 funcionários poderá chegar aos 470 neste ano, disse o diretor de marketing André Siqueira.

Em outra empresa, também da capital, a aposta é na geração de energia solar.  Depois de superar um 2015 difícil, a meta para este ano é conseguir mais 20% de aumento no faturamento. "Essencialmente [vamos conseguir com] planejamento, contenção de gastos, muito empenho de uma equipe com um objetivo traçado" disse o diretor comercial Ruy Carlos Tiedje.

O planejamento também foi a base de outro investimento em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Uma rede de lojas de móveis do estado vai construir um centro de distribuição em um terreno de 60 mil metros quadrados e a área construída será maior que dois campos de futebol. O investimento é de R$ 30 milhões. Apenas a obra, que vai durar cerca de um ano e meio, vai gerar 700 empregos.  Quando o centro de distribuição estiver pronto, serão outros 600 postos de trabalho.

Já na região Sul, o novo shopping de Criciúma que será inaugurado em abril vai abrir 500 vagas.  O investimento foi de R$ 250 milhões. "A proposta do projeto é alavancar Criciúma e trazer junto com o shopping outros investimentos para a cidade", disse o gerente comercial Rodrigo Ferraz Alvim.

Foto:


Fonte:

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Inesquecíveis Anos 80: Automóveis

Considerado o quarto carro mais vendido da história com mais de 24 milhões de unidades, no Brasil o Fusca era utilizado inclusive pela polícia militar.


Um dos automóveis mais interessantes da época, o Escort foi produzido no Brasil de 1983 até 1999, sendo substituído pelo Focus.


Outro grande sucesso da década, o Corcel II foi produzido entre 1977 e 1986 totalizando a produção de 1,4 milhão carros no Brasil.

(Foto: pr.olx.com.br)

Eleito o Ford mais sofisticado em quase uma década, o Del Rey foi sinônimo de luxo e conforto.

(Foto: sp.olx.com.br)

Primeiro automóvel de série a utilizar álcool como combustível, o Fiat 147 era compacto e inovador.


O Charme do Monza contribuiu para ser eleito 3 vezes consecutivas o carro do ano.


De porta-malas espaçoso, o Fiat Oggi foi o primeiro sedan da marca italiana no Brasil.


Revolucionário da indústria automobilística brasileira na época, o Opala até hoje acumula fãs por toda a parte.

(Foto: opala.com)

Fabricado até 1988, o Passat teve quase 900 mil unidades produzidas no Brasil.


Grande sucesso no Brasil, o Santana foi sinônimo de qualidade.

(Foto: mercadolivre.com.br)


Fonte:

autoserra.com.br
bestcars.uol.com.br
hpdopassat.com.br q
monzaclube.com
opala.com
quatro rodas.abril.com.br
revistasocarrao.com.br
vwsantan.net